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07⠀⠀CAMINTE - Sua face é a nossa interface

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Essa publicação é uma cópia do registro oficial realizado no site do Felipe Rabaça, meu parceiro de projeto dessa empreitada que foi construir a Caminte. Recomendo que você acesse o link a seguir para ver a nossa documentação no seu potencial máximo: www.caminte.com.br ________________________________ É notável o potencial que o traqueamento facial em tempo real tem para gerar novas tecnologias e permitir explorar interfaces novas no mundo digital. E esse projeto se aproveita justamente disso: o rosto humano controlando o cursor do mouse do seu computador. Para isso, desenvolvemos um produto e uma marca, a Caminte, que possibilita essa interação por meio de uma câmera cheia de sensores. Desenvolvemos a identidade visual e os desenhos que contextualizam o produto e explicitam os seus mais diversos usos.  A CÂMERA E OS SEUS DISPOSITIVOS A Caminte conta com diversos sensores que possibilitam o traqueamento facial em tempo real. Equipada com tecnologia Intel RealSense, a nossa câmera é...

06⠀⠀O ROSTO ENQUANTO INTERFACE

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O design já nasce com a tendência inovadora de explorar novos caminhos para realizar as mesmas tarefas de antes, desde quando otimizávamos processos de produção têxtil para gastar menos matéria prima, até agora, no século XXI, quando estamos engatinhando na tecnologia de traqueamento facial ( face tracking)  em tempo real. Mapa do traqueamento facial em tempo real. Fonte:  MobiDev.biz A Apple Inc, a maior empresa do mundo no ano de 2020 , inclui na sua famosérrima (e cobiçada) linha de aparelhos smartphone , o iPhone, uma câmera conectada a sensores chamados de TrueDepth (do inglês, "profundidade real"). Ele é o responsável por uma tecnologia amplamente conhecida, o FaceID : uma rede neural complexo que permite mapear, armazenar e reconhecer o rosto humano para desbloquear a tela do celular. Gif da etapa de configuração do Face ID. Fonte: Support.Apple No entanto, a tecnologia Apple não para por aí! Além de disponibilizar o uso dos sensores TrueDepth para os desenvolvedores...

05⠀⠀STORYTELLING COM DADOS

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Esses dias acabei tendo uma conversa longa com um amigo meu, Vitor Hugo, sobre o que descobri se chamar " Storytelling com dados ", título do livro da autora  Cole Nussbaumer Knaflic . Nós ajudamos pessoas e organizações a criar gráficos que fazem sentido e os leva à ação por meio de em histórias atraentes e inspiradoras.  – Storytelling with data; Site oficial. Tradução livre. Essa conversa se deu, especificamente, porque ele está estudante sobre data science  e viu esse livro onde Cole Knaflic, cientista de dados, ensina o jeito certo de dispor as informações em um gráfico. Capa do livro "Storytelling with data" e foto da autora, Cole Nussbaumer Knaflic. Fonte: CAL Entertainment . No entanto, crítico como é, Vitor veio me pedir uma visão mais apurada sobre os infográficos representados no livro pelo viés do designer, e essa conversa não poderia ter sido melhor! Trocamos diversos áudios longos sobre as implicações de cada visualidade e sobre os preceitos envolvidos...

04⠀⠀PÓS-VERDADE, VISÃO E DEEPFAKE

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O que o deepfake, as fake news e você tem em comum?  Que todos vivem no século XXI e são produtos de seu tempo. O que chamas de zeitgeist é muito mais do que só uma atuação do inconsciente coletivo: ele se espalha como a raiz de uma planta em vários assuntos diferentes, mas todos levando para a mesma árvore: o conceito da verdade não existe. Ok, deixando essa linguagem comercial, jornalística e chamativa de lado, vamos a um texto mais pedagógico e calmo. No post anterior eu te falei sobre o que é esse termo " deepfake " e como ele pode afetar as nossas percepções. No entanto, hoje, eu quero falar mais sobre isso e dar um olhar mais filosófico e psicológico sobre como tudo isso afeta a percepção humana de maneira absurdamente profunda. Você já se pegou pensando "Meu Deus, como pode ter tantas pessoas achando que a terra é plana ?!". Ou algo como "Minha nossa, mas é sério que as pessoas estão se organizando em grupos anti-vacina ?!". Pois bem, isso tudo é mu...

03⠀⠀REFACE – DEEPFAKE & INTERAÇÕES

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Olá, caro leitor! Esse texto é o registro de um processo de pesquisa para o trabalho de avaliação da disciplina que fundamenta a existência desse blog. Aqui, irei depositar meus pensamentos e reflexões sobre o projeto que escolhi como objeto de estudo: o aplicativo " Reface ". Acabou que eu fui até o fim dessa análise e antecipei tópicos da avaliação. Grande parte desse texto era pra estar presente no post de número "04" desse blog, mas vamo lá, haha!  Canal Josmi, do YouTube, analisando o aplicativo Reface. O Reface é um aplicativo que utiliza a tecnologia deep fake para gerar vídeos ou gifs de pessoas famosas com o seu rosto no lugar do rosto dessas celebridades originais. No entanto, para entender o que isso significa, precisamos primeiro discutir sobre o que é Deep Fake! O termo deepfake apareceu em dezembro de 2017, quando um usuário do Reddit com esse nome começou a postar vídeos de sexo falsos com famosas. Com softwares de deep learning, ele aplicava os rost...

02⠀⠀FERRAMENTAS INVISÍVEIS – DE WEISER A WARDE

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Ubiquidade, interface invisível, interação amigável ... tudo isso são clichês muito grandes do Design de Mídia Digital. No entanto, Mark Weiser em seu texto "The world is not a desktop" conseguiu encaixar conceitos muito complexos e válidos sobre a interação humano-computador e trazer um aspecto inovador para a discussão: que tipo de interação está sendo projetada quando pensamos nos computadores mais contemporâneos? Trailer do filme "Her" (2013) O filme " Her (2013) " é um exemplo perfeito da crítica do autor, que não chegou a ver esse filme por ter falecido 14 anos antes de sua estreia. Nesse filme, o sistema operacional chamado "Samantha" é personificado na voz de uma mulher sedutora – cuja voz foi emprestada da atriz Scarlett Johansson  – com consciente e personalidade tamanhas que fazem o personagem principal, Theodore – interpretado por Joaquin Phoenix – se apaixonar por ela.  No entanto, a Samantha, enquanto aparato tecnológico, vai na c...

01⠀⠀O DESIGN NÃO É SÓ VISUAL

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O ser-humano é descrito como um ser senciente detentor de cinco sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato. É apenas por meio deles que somos capazes de compreender o mundo ao nosso redor, nos levando a entender e pensar a nossa vida da forma que fazemos. Por isso, a relação entre o design e esses sentidos é absolutamente direta já que todo tipo de produto ou serviço de design será utilizado por seres humanos. Não à tôa, me lembro até hoje da palestra do professor João Bonelli na minha aula de "Questões de Design de Mídias Digitais", no 1º período da graduação, quando ele disse que "o designer é especialista em ser-humano". Hoje em dia, 5 semestres depois, entendo exatamente o que isso quer dizer. As soluções de design que consideram aspectos visuais, auditivos, olfativos, palatáveis e táteis são aquelas que irão cumprir melhor suas funções. 1. Aspectos Visuais A visualidade e o design possuem a relação mais fácil de ser explicada, uma vez que a "comunica...