06⠀⠀O ROSTO ENQUANTO INTERFACE
O design já nasce com a tendência inovadora de explorar novos caminhos para realizar as mesmas tarefas de antes, desde quando otimizávamos processos de produção têxtil para gastar menos matéria prima, até agora, no século XXI, quando estamos engatinhando na tecnologia de traqueamento facial (face tracking) em tempo real.
A Apple Inc, a maior empresa do mundo no ano de 2020, inclui na sua famosérrima (e cobiçada) linha de aparelhos smartphone, o iPhone, uma câmera conectada a sensores chamados de TrueDepth (do inglês, "profundidade real"). Ele é o responsável por uma tecnologia amplamente conhecida, o FaceID: uma rede neural complexo que permite mapear, armazenar e reconhecer o rosto humano para desbloquear a tela do celular.
No entanto, a tecnologia Apple não para por aí! Além de disponibilizar o uso dos sensores TrueDepth para os desenvolvedores, a empresa também oferece um framework chamado de AR Kit (abreviação em inglês para "Augmented Reality Kit", kit de realidade aumentada). Essa tecnologia nada mais é do que uma linguagem de código que possibilita o uso do TrueDepth para diversas aplicações. Dentre as várias ramificações, o AR Kit tem como filho o traqueamento facial na câmera frontal, chamado pela empresa de Face Tracking.
Essa tecnologia inovadora é incrível, mas ela tem um preço caro: o preço de um iPhone no Brasil! Os sensores TrueDepth são uma novidade no mercado e só começaram a serem implementados nos smartphones a partir do iPhone X em 12 de Setembro de 2017 (três anos atrás). Somando com o lançamento do iPhone 12 em Outubro desse ano, temos um total de doze modelos de iPhone com câmera TrueDepth, sendo todos eles variações dos últimos três lançamentos da empresa, ou seja, são os três aparelhos celular mais caros da marca.
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